quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

“A psicologia tem um longo passado mas uma curta história.”


Tem uma curta história uma vez que surgiu como ciência independente da filosofia apenas em 1860, na Alemanha, através do psicólogo Wilhem Wundt, o qual liderou o movimento estruturalista. Contudo, muitos séculos antes, vários pensadores e filósofos já se questionavam acerca da natureza humana. Desta forma, podemos afirmar que o passado da psicologia remonta, em certos aspectos, ao classicismo grego.
Historicamente, a psicologia esteve ligada e ainda o está em vários níveis, quer à filosofia, quer às ciências da natureza, tais como a biologia e a fisiologia que serviram de modelos de investigação ao nível da observação e experimentação.           
A psicologia tem raízes no século IV a.C. e foi através dos filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles que se deram início aos estudos da mente e da alma humana.
Sócrates, através dos seus pensamentos sobre a razão como essência humana, deu uma grande contrinuto, sendo que Platão, ao definir um lugar para a razão no corpo (a cabeça) deu outro grande passo. Aristóteles afirmou que o corpo e a alma não podem estar seprados e inovou ao colocar a alma como princípio activo de vida.
Após a contribuição de Wundt como fundador da psicologia científica, este deu início ao movimento estruturalista, sendo que tinha como objecto a consciência, dividindo-a em partes.
Ainda hoje este movimento sobrevive através de vários psicólogos em todo o mundo. A psicologia evolui e está em permanente mudança, no entanto as suas raízes fundamentais permanecem as mesmas: a alma, a natureza humana ou mente, pois apesar de experimentar crescimento e sofrer inovações, nunca esquecemos que é uma ciência nova, com um longo passado.

1 comentário:

  1. Wundt é o pai da psicologia moderna e liderou a psicologia experimental, não o estruturalismo....

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