Vou falar sobre a inteligência dos golfinhos porque é um animal que admiro muito e que gosto bastante.
Os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de desligar uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura do dia, e é muito raro eles desligarem completamente o cérebro. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada oito minutos. As únicas coisas que o golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies também é necessária, pois os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta. Se um golfinho falasse com a nossa frequência, seria como um humano a tentar falar com um trombone, muito muito lento. É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reacções internas de outros golfinhos, humanos, peixes. Através do sonar os golfinhos conseguem ver se alguém está ferido ou não ou se estão em perigo ou não.
Há muitos casos reais em que os golfinhos salvam pessoas. Vou referir um caso, onde se consegue ver a inteligência que estes animais têm para resolver problemas. Um caso real foi de Todd Endris, um surfista, que surfava com os seus amigos e apercebeu-se que se estava aproximar um tubarão. O tubarão mordeu-lhe em vários membros e quando Todd estava quase a desistir, um número enorme de golfinhos aproximou-se fazendo um círculo em volta dele para assustar o tubarão. O tubarão foi embora e salvaram a vida de Todd.
A única coisa que os golfinhos não têm é uma maneira de registar a linguagem tal como a escrita.
Uma ideia seria construir um programa de computador que permitisse traduzir os assobios dos golfinhos em escrita e gravar; e vice-versa, passar o nosso texto para linguagem de golfinhos.
Agora deixo uma questão:
Se esta ideia de construir um programa de computador já foi feito com chimpanzés e resultou muito bem surpreendendo muita gente, e se os golfinhos são muito mais inteligentes que os chimpanzés, porque não tentar esta técnica neles?
Ana Teixeira
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