Em genética, hereditariedade é o conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução. A informação genética é transmitida através dos genes, porções de informação contida no DNA dos indivíduos sob a forma de sequências de nucleótidos. Existem dois tipos de hereditariedade: especifica e individual.
A hereditariedade específica é responsável pela transmissão de agentes genéticos que determinam a herança de características comuns a uma determinada espécie. A hereditariedade individual designa o conjunto de agentes genéticos que actuam sobre características próprias do indivíduo que o tornam um ser diferente de todos os outros.
A hereditariedade específica é responsável pela transmissão de agentes genéticos que determinam a herança de características comuns a uma determinada espécie. A hereditariedade individual designa o conjunto de agentes genéticos que actuam sobre características próprias do indivíduo que o tornam um ser diferente de todos os outros.
O olhar da Psicologia em relação à interacção entre hereditariedade e meio:
Cada ser humano tem características próprias, características que nos tornam únicos. No entanto, para conseguirmos explicar este facto, temos que ter em conta dois aspectos fundamentais: o meio e a hereditariedade. Sendo assim, ao conjunto de características que uma pessoa recebe por hereditariedade dá-se o nome de genótipo e ao conjunto de características que um individuo apresente, resultado da sua hereditariedade e de influência do meio, designamos fenótipo.
Um indivíduo é, ao longo da sua vida, muito influenciado pelo meio. Ou seja, o meio é constituído por elementos que interferem no comportamento de cada indivíduo. De destacar, que esta influência é também notória nos nove meses em que a criança está a desenvolver-se no meio intra-uterino, uma vez que se a mãe se alimenta mal, ingere álcool, é toxicodependente, etc., estes comportamentos impróprios da mãe podem trazer problemas a nível físico e mental no desenvolvimento da criança, provocando nesta uma dependência das mesmas substâncias.
Referimos sempre a influência nas características físicas (a cor da pele, dos olhos, do cabelo, etc.), contudo, a intervenção genética actua também sobre as estruturas orgânicas sistema nervoso e endócrino, que são muito importantes para o comportamento humano. Há quem defenda que o nosso desenvolvimento é influenciado sobretudo pelo meio, ou principalmente pela hereditariedade. Porém, a hereditariedade não pode expressar-se sem um meio adequado, assim como o meio não tem qualquer efeito sem o potencial genético. Por isto, afirma-se que a hereditariedade e o meio interagem, determinando o desenvolvimento orgânico, psicomotor, a linguagem, a inteligência, a afectividade, etc.Filipa Pacheco
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