quarta-feira, 8 de junho de 2011

Psicologia Aplicada

A Psicologia Aplicada é um ramo da Psicologia com objectivos específicos que faz uso de todas as descobertas e princípios científicos conseguidos pela Psicologia.
Para além do desenvolvimento teórico e científico da Psicologia, proporcionado pelas mais diversas áreas científicas, era fundamental um outro processo – a sua aplicação. Assim, nasceu a Psicologia Aplicada, com a necessidade de passar da parte teórica para a parte prática.
Por exemplo, o caso em que a Psicologia Aplicada investiga as diferenças de inteligência em crianças e elabora, com resultados obtidos, os melhores métodos de diagnóstico da inteligência. Posteriormente, o psicólogo clínico e/ou psicólogo escolar podem administrar a melhor terapia ou orientação escolar a adoptar.
Os fundamentos teóricos da Psicologia estão na base da Psicologia Aplicada que serve de apoio para o trabalho do Psicólogo, apesar de este também poder desenvolver o seu próprio sistema de investigação e, em geral, de funcionamento. Por sua vez, o enriquecimento e o aumento de todo o conhecimento teórico das duas ciências mencionadas, deve-se a todas as descobertas e aprendizagens efectuadas no campo prático. Ou seja, pode-se dizer que a Psicologia Aplicada e a Geral complementam-se.
Na fase inicial, ficou a dever o seu desenvolvimento à Psicometria. Esta ciência especializada nos testes e, em geral, nas medições mentais, teve origem quando o psicólogo Alemão William Stern (1871-1938) descobriu que a inteligência podia ser medida (conceito métrico de inteligência, 1912).
A Psicometria, então, tornou-se no ramo mais abrangente da Psicologia Aplicada porque é utilizada em todos os ramos da Psicologia.
O campo da intervenção da Psicologia Aplicada é imenso, desde a área da saúde à educação, passando pela informática e pelo desporto. Pode-se dizer que todos os ramos que derivam da Psicologia têm por detrás uma “mãozinha” da Psicologia Aplicada. Temos o exemplo da Psicologia Judiciária ou Forense que consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos propósitos do direito; ou da psicologia do trabalho que tem como finalidade a adaptação da pessoa à sua profissão e a adequação das profissões á pessoa; ou ainda, a psicologia aplicada à publicidade que faz uso dos seus conhecimentos para, por exemplo, obter estímulos publicitários adequados a despertar comportamentos aquisitivos.

Carla Ribeiro

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