Factores como a proximidade geográfica, as similaridades interpessoais, a complementaridade das personalidades, a reciprocidade, e também o respeito, a estima, a admiração explicam o que nos leva a preferir certas pessoas e outras não.
Um desses factores é a beleza. A beleza exterior desempenha um papel muito importante no comportamento a ter com o outro, mesmo que tal, teoricamente, não aconteça. Afinal de contas, o que interessa é o interior. Claro que isto está errado.
Um dos motivos mais evidentes para isto é o facto de a beleza causar uma melhor impressão inicial e consequentemente um aumento da auto-estima, pois a companhia de uma pessoa fisicamente atraente favorece a posição social do indivíduo.
É óbvio que formamos relações mais pessoais com colegas de turma com os quais já andamos à 12 anos do que com as pessoas que vemos nos cafés aos fim-de-semana, pois estamos mais familiarizados com essas pessoas. Sendo assim, vemos que a familiaridade é outro factor que afecta a atracção.
As pessoas gostam de sentir as suas ideias e escolhas valorizadas e validadas. Assim, é comum a preferência por pessoas com as quais partilhamos as nossas ideias (semelhanças interpessoais) e também gostamos de nos sentir apreciados (reciprocidade).
No entanto, não são apenas as diferenças que nos atraem. Numa primeira fase, talvez, mas à medida que conhecemos as pessoas, temos uma tendência para gostar mais das pessoas que nos complementam, isto é, que têm características que não possuímos, a complementaridade.
É na junção de todos estes factores que o nosso comportamento para com os outros se regula e as preferências se formam.
José Pedro Nunes
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