Médico neurologista e investigador português, nascido em 1944 e radicado nos EUA desde 1975, é director do Departamento de Neurologia da Universidade de Iowa, e também lecciona como Adjunct Professor no Salk Institut, em La Jolla, na Califórnia.
No Iowa, com sua mulher, Hanna, promoveu a criação de uma importante unidade de investigação para o conhecimento da actividade cerebral e suas relações com a memória, linguagem, emoções e os mecanismos de decisão. Trata-se de um dos principais laboratórios de neurociências cognitivas - relação cérebro-mente - do mundo científico.
Considerado um dos pais da teoria do “cérebro emocional”, António Damásio é um cientista de renome internacional. Especialista nos mecanismos de funcionamento do cérebro e pioneiro na investigação sobre a inteligência emocional. É também um conhecido conferencista da especialidade, tendo apresentado comunicações de grande qualidade em reputadas instituições científicas, seminários e congressos nos EUA.
Segundo António Damásio, a emoção desencadeada por determinado estímulo dá origem a "um programa de acções", diferentes conforme o tipo de emoção, que provocam alterações no rosto, no corpo ou no sistema endócrino (estratégias activas). O corar de um rosto, a tensão muscular, o aumento do ritmo cardíaco, ou o aumento da secreção de determinada hormona são exemplos dessas alterações fisiológicas.
Contudo, para ele, falar da emoção apenas como um programa de acções é restrito demais, sustentando que existem também as estratégias cognitivas, "certos estados mentais que fazem parte do programa completo de acções". Como exemplo,"a tristeza obriga a certa estratégia cognitiva": num estado de tristeza, uma pessoa não pensa num jantar agradável e divertido, mas é capaz de pensar na morte.
Mas a questão da emoção é ainda mais complexa, porque as emoções (esses programas de acções) são desencadeadas por determinados estímulos que não têm obrigatoriamente o mesmo efeito em pessoas diferentes.
Os estímulos podem ser objectos ou situações, actuais ou existentes na mente. "Situações que causem medo ou compaixão são muito antigas e são colocadas em nós pela evolução, estão nos genomas.
A propósito, o cientista defende três tipos de emoções: as de fundo, que são mais vagas, como o entusiasmo ou o desencorajamento, as primárias, que são mais pontuais, como a tristeza, o medo, a raiva ou a alegria, e as sociais, que são um resultado sócio-cultural, como a compaixão, a vergonha ou o orgulho.
No Iowa, com sua mulher, Hanna, promoveu a criação de uma importante unidade de investigação para o conhecimento da actividade cerebral e suas relações com a memória, linguagem, emoções e os mecanismos de decisão. Trata-se de um dos principais laboratórios de neurociências cognitivas - relação cérebro-mente - do mundo científico.
Considerado um dos pais da teoria do “cérebro emocional”, António Damásio é um cientista de renome internacional. Especialista nos mecanismos de funcionamento do cérebro e pioneiro na investigação sobre a inteligência emocional. É também um conhecido conferencista da especialidade, tendo apresentado comunicações de grande qualidade em reputadas instituições científicas, seminários e congressos nos EUA.
Segundo António Damásio, a emoção desencadeada por determinado estímulo dá origem a "um programa de acções", diferentes conforme o tipo de emoção, que provocam alterações no rosto, no corpo ou no sistema endócrino (estratégias activas). O corar de um rosto, a tensão muscular, o aumento do ritmo cardíaco, ou o aumento da secreção de determinada hormona são exemplos dessas alterações fisiológicas.
Contudo, para ele, falar da emoção apenas como um programa de acções é restrito demais, sustentando que existem também as estratégias cognitivas, "certos estados mentais que fazem parte do programa completo de acções". Como exemplo,"a tristeza obriga a certa estratégia cognitiva": num estado de tristeza, uma pessoa não pensa num jantar agradável e divertido, mas é capaz de pensar na morte.
Mas a questão da emoção é ainda mais complexa, porque as emoções (esses programas de acções) são desencadeadas por determinados estímulos que não têm obrigatoriamente o mesmo efeito em pessoas diferentes.
Os estímulos podem ser objectos ou situações, actuais ou existentes na mente. "Situações que causem medo ou compaixão são muito antigas e são colocadas em nós pela evolução, estão nos genomas.
A propósito, o cientista defende três tipos de emoções: as de fundo, que são mais vagas, como o entusiasmo ou o desencorajamento, as primárias, que são mais pontuais, como a tristeza, o medo, a raiva ou a alegria, e as sociais, que são um resultado sócio-cultural, como a compaixão, a vergonha ou o orgulho.
Celso Sousa
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