quinta-feira, 7 de abril de 2011

Religião, o caminho do equilibrio da vida

A palavra religião vem do latim religio, derivado de religare, “atar”, “ligar”, podendo ser interpretada como o laço que une o homem à divindade.

A religião é uma crença numa força divina com implicações terrenas. É ter fé que há uma "super-força-cósmica" que nos destina e guia ao longo da vida.
Acreditar dá-nos força e faz com que continuemos no caminho da nossa vida, mesmo quando tudo nos foge. Para muitos é um porto de abrigo em situações de completo desespero. Claro que neste ultimo caso falamos de uma hipocrisia religiosa porque só em situações extremas é que se lembram de rezar ou orar.
Desde que a Palavra de Deus nos ensina como viver, todas as idéias sobre os "porquês" de certos comportamentos, bem como as sugestões de "como mudar" isto, precisam ser vistas como religiosas em sua natureza. Ao mesmo tempo que a Bíblia se proclama como a revelação de Deus, a Psicologia se propaga como expoente científico. No entanto, quando a matéria trata de avaliar comportamentos e atitudes com seus valores morais, nós estamos lidando com religião - considerando a fé cristã ou qualquer outro tipo professado, incluindo até humanismo secular. Sobre isso o próprio Carl Jung escreveu: 
Religiões são sistemas de cura para doenças mentais... É por isso que muitos pacientes forçam seus psicoterapeutas a assumirem o papel de sacerdotes, esperando que ele seja o intermediário para libertá-los de seus dilemas. E por isso nós, como psicoterapeutas, precisamos nos ocupar com problemas que, estritamente falando, pertenceriam aos teólogos. 
Jung usou a palavra "religiões" em vez de Cristianismo, dando possibilidade para se explorar inúmeras outras formas de religiões, inclusive o ocultismo. Ele definiu todas as religiões, incluindo o cristianismo, como sendo uma enorme colecção de mitologias, não crendo que elas fossem reais na sua essência, mas ao mesmo tempo defendeu que elas poderiam afectar a personalidade humana e deveriam servir como solução para os problemas que a humanidade tem.
É mais que evidente que a nossa personalidade pode ser afectada por várias componentes contudo penso que a religião é a que mais pode afectar. Um exemplo, são as pessoas que se convertem a uma religião e que por isso alteram radicalmente o seu modo de vida.

Ângelo Ferreira

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